Prédio subutilizado - Rua Guaicurus, 446 Belo Horizonte

Descrição

Localizado na esquina da Rua Guaicurus com a Rua Rio de Janeiro no nº446, o imóvel é uma construção de 2 andares, com mais dois andares em cima (pertencentes ao prédio ao lado). O prédio possui algumas janelas de vidro quebradas, não se sabe se por ação de vândalos, ou pela ação do tempo.
O passeio está cheio de buracos e possui muitos desníveis, logo, pessoas que utilizam bengalas e cadeiras de rodas passariam grandes dificuldades ao andar pelo local. É possível observar também que há uma porta que aparenta estar soldada e uma porta menor constituída de ferro. Existem diversos cartazes colados na sua fachada e muitas pichações.
Na fachada do prédio localizada no “sentido” Rua Rio de Janeiro do prédio há um grafite e um ponto de ônibus, além de mais uma porta de ferro. É um local amplo e de boa localização (centro de Belo Horizonte), além de pontos de comércios como: uma loja de eletrônicos, um estacionamento e um pequeno estabelecimento de utensílios domésticos. O prédio faz parte do Conjunto Urbano Rua dos Caetés e Adjacências, sendo tombado como bem cultural em 17 de dezembro de 2013.
Construído no fim da década de 1920, o edifício funcionou como sanatório para moléstias contagiosas por motivos higienistas, pois localizava-se estrategicamente no caminho para o cemitério, agilizando a locomoção dos cadáveres, que saíam pela Rua Guaicurus e subiam pela Rua Além Paraíba até o cemitério.
Já na década de 1940, Juscelino Kubistchek transformou o edifício num hotel, reconstruindo-o no estilo o art déco. Nessa época, os hotéis da região ainda se caracterizavam por abrigar famílias vindas do interior e de outros Estados para tentar a vida na capital.
No dia da visita, 10 de Junho de 2015, operários da Prefeitura Municipal da cidade estavam trocando os canos situados abaixo das ruas.