No escurinho do cinema

Descrição

Construído em 1906, neste local funcionava o Theatro Municipal que em 1942 deu lugar ao Cine Metrópole após reformas no final da década de 1930.
Em 1983 foi vendido ao banco Bradesco que apesar do tombamento provisório, fez reformas no interior da construção, descaracterizando o local. Após a "reforma", o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais(Iepha) desistiu do tombamento definitivo, o que deu margem para o Bradesco seguir com o projeto de demolição e de construção de um novo banco, apesar de muitas manifestações dos estudantes da Escola de Arquitetura da UFMG, representantes da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), além de intelectuais.
Porém, por atrasos na obra, em 1991, a prefeitura de Belo Horizonte suspendeu o alvará de demolição/construção.
Em 2013 o Tribunal de Justiça de Minas Gerais adquiriu o local planejando a construção de uma nova sede para o órgão.
Hoje, o antigo cinema se encontra em ruínas, com muito lixo e mal cheiro. Há vigas de madeira que sustentam a marquise da antiga construção. Em boa localização, é um contraste com tudo ao seu redor.