Pavilhão José Renault Coelho

Descrição

O edifício situado na rua Guaicurus, número 243 está em condições precárias de preservação. Apesar de possuir um passeio sem buracos ou desníveis e muitas árvores à sua frente, a construção apresenta a fachada suja com pichações não artísticas e a maior parte de suas vidraças estão quebradas (algumas devido a pedradas). No interior, a estrutura do telhado está bastante danificada, o que facilita o surgimento de focos de mosquito da dengue e serve como abrigo de animais transmissores de doenças, como morcegos, pássaros e micos. Pelo fato de contar com janelas altas (mesmo possuindo apenas um andar) e de estar fechado, não foi possível avaliar as condições do chão do local, mas presume-se que também esteja em condições precárias devido à falta de cobertura. Não foram encontradas evidências de que o lugar tenha sido utilizado para atividades ilegais, como venda e tráfico de drogas, e nem servido de abrigo para moradores de rua. No dia da visita (26 de maio de 2015), a rua passava por uma reforma do sistema de abastecimento de água realizada pela Prefeitura Municipal. A construção pertencia ao complexo da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais e foi vendida ao Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais em 2011 (de acordo com o decreto presidencial disponível em http://goo.gl/gCp3M6). A venda foi motivada pela mudança da Escola para o Campus da instituição, no bairro Pampulha, iniciada progressivamente em 2004 e finalizada em 2010. A construção abrigava o restaurante universitário da Escola de Engenharia da UFMG. Apesar de registos fotográficos do Pavilhão José Renault Coelho na época não terem sido encontrados, a análise de imagens aéreas de todo o complexo permitem afirmar que a construção sofreu intensa degradação desde seu abandono.